quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Exercícios de Matemática Financeira

Pra variar um pouco, seguem alguns exercícios básicos de juros compostos!

1- Calcule o montante após aplicar um capital de R$ 1.658,00, durante 3 meses, a uma taxa de juros de 1,5% a.m. Considere, para isso, os juros compostos?

2 - Qual é o valor do capital (juros compostos), sabendo que o montante totalizou R$ 5.000,00, durante 6 meses, aplicado a uma taxa de juros de 2,3% a.m.?

3 - Qual é o prazo que um capital de R$ 1.500,00 ficou aplicado, a uma taxa de 2,5% a.m., resultando no montante de R$ 3.000,00?

4 - Qual é a taxa que devemos aplicar um capital de R$ 500,00 para que ao final de 12 meses tenhamos R$ 800,00?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Previsão ou Projeção?

Texto interessantíssimo publicado em novembro de 2009...

É a economia, inteligente!


Com freqüência, invoca-se o famoso bordão usado em 1992 por Bill Clinton para argumentar que a economia é o principal fator a decidir uma eleição. "É a economia, estúpido" simbolizou a vitória do democrata Clinton sobre George Bush pai, republicano que tentava a reeleição para a Casa Branca naquele ano.
No entanto, existem outros exemplos semelhantes na história recente. Em 2008, o agravamento da crise econômica internacional foi fundamental para a vitória do democrata Barack Obama contra o republicano John McCain.
No Brasil, tivemos dois exemplos bem claros do peso decisivo da economia. Em 1986, no auge do Plano Cruzado, o PMDB elegeu 22 dos 23 governadores de Estados do país à época.
Em 1994, o Plano Real tirou o tucano Fernando Henrique Cardoso praticamente do zero e o levou a conquistar a Presidência no primeiro turno. Quatro anos depois, a economia garantiu a reeleição de FHC em outra vitória na primeira rodada.
A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 aconteceu num quadro de adversidade econômica do governo FHC, que tinha, então, o tucano José Serra como seu candidato.
Obviamente, há momentos em que outro fator possa vir a ter mais peso do que o econômico. Mas, num quadro de normalidade democrática, tudo indica que, sim, "é a economia, estúpido". Razão: se a economia vai bem, a vida da maioria das pessoas está melhor do que antes. Essa sensação de melhora, de ganho, tende a levar a maioria do eleitorado a uma decisão mais pragmática. Se está bom, mudar por qual motivo?
É essa a difícil resposta que a oposição precisa encontrar para ter chance de vencer a eleição. Hoje o governador de São Paulo, José Serra, é o favorito, de acordo com as pesquisas. Mas, como a eleição será em outubro do ano que vem, há tempo suficiente para que o governo vitamine a sua candidata, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ou seja: a tendência é a vitória da candidatura governista.
Por isso, soa estranha a declaração de Serra em recente entrevista à rádio Joven Pan. Resumindo: ele disse que a economia não decidirá a eleição. Para ele, o fator decisivo será um julgamento da população sobre quem está mais preparado para governo. No caso, ele acha que é ele.
"O cenário, a percepção de que a economia vai bem, etc. e tal, é um dado da realidade. Não acredito que isso vá decidir ou deixar de decidir a eleição. A população vai olhar para os candidatos e querer saber quem é mais preparado para governar", afirmou o governador.
Neste momento, talvez seja a única resposta possível para um candidato de oposição. Reconhecer o contrário equivaleria a uma confissão antecipada de derrota. Mas, inteligente, Serra sabe que é a economia. Tão inteligente quanto, Lula também. E tudo indica que 2010 será um ano de forte crescimento econômico.

Kennedy Alencar, 42 anos, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal "RedeTVNews", de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas "É Notícia", aos domingos à meia-noite.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ult511u659861.shtml

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ciência de verdade

O matemático brasileiro Jacob Palis Júnior, 70, é um dos vencedores deste ano do prêmio Balzan, concedido pela fundação ítalo-suíça de mesmo nome. Pela láurea, Palis Júnior deve receber o equivalente a R$ 1,27 milhão.
Membro do Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada), no Rio de Janeiro, o mineiro Palis Júnior estuda sistemas dinâmicos, área que permite criar modelos (simulações ou descrições matemáticas) de fenômenos da natureza, da sociedade e da economia.
O prêmio Balzan é concedido anualmente a diferentes áreas do conhecimento. Outro ganhador de destaque neste ano é o japonês Shinya Yamanaka, pioneiro na transformação de células adultas em equivalentes das células-tronco embrionárias.
O matemático é o primeiro vencedor brasileiro, e metade do valor da premiação deve ser investido diretamente na pesquisa, de preferência estimulando novos talentos.
A entrega da premiação será em 19 de novembro, em Roma. Uma semana antes, o brasileiro recebe outra honraria: entra na Academia dos Linces, instituição científica fundada no século 17 por Galileu Galilei e outros nomes do Renascimento.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Política Econômica no mínimo inusitada

Ministro recomenda que russos fumem e bebam para ajudar o Estado



O ministro das Finanças Alexei Kudrin sugeriu nesta quarta-feira que os cidadãos russos devem consumir mais vodca e cigarro --produtos taxados-- para ajudar a encher os cofres públicos e assim resolver os problemas sociais no país.
"Para que todos entendam: quem bebe vodca e quem fuma ajuda o governo. Se você fuma um maço de cigarros, então você dá fundos para resolver problemas sociais. Você apoia a política demográfica, o desenvolvimento de serviços sociais e a natalidade", explicou, de acordo com agência de notícias Interfax.
Esta declaração é, no mínimo, surpreendente, já que a vodca e outras bebidas alcoólicas fortes são a causa de meio milhão de mortes por ano na Rússia.
Esta mortalidade repercute na expectativa de vida dos homens (60 anos, de acordo com a OMS), que é inferior a de países pobres como Bangladesh ou Honduras, segundo estimativas oficiais.
Para tentar lutar contra esta alta mortalidade, a cidade de Moscou introduziu, a partir desta quarta-feira, uma proibição da venda de bebidas alcoólicas fortes entre as 22h e 10h.